domingo, 3 de outubro de 2010

TRANZEUNTE ( Leozin e Castilho ) Prod. Coyote Beatz

“Essa aqui é mais uma sobre os próprios que sobrevivem a essa selva; e muitas vezes transitam mais tem idéias diferentes, sentimentos diferentes; e eles estão tão bitolados nessas coisas que eles nem conseguem enxergar a se próprios; o que eles pensam pra que eles possam alcançar algo? Então cada vez mais bitolados nessa selva de dinheiro e matéria, o TRANZEUNTE segue mais ou menos assim ... Caminhando contra o vento contra o centro e confusão mais um tranzeunte atrasado pra sua missão; mais um rosto sem nome no meio da multidão, a cabeça anda nas nuvens mais sempre com os pés no chão; percepção aguça na busca de algo novo,completo e sincera esperam que ainda seja paciente; pra seguir em frente há sempre a condição só porque nasce diferente dos que se encaixam no padrão; ter q agüentar patrão, buscar a solução pra um problema que não é seu, e ver quem venceu; passando em cima de valores de pessoas, de amores por dinheiro tendo ele como parceiro e ninguém mais, se faz sentido a barganha despreza em troca de grana, pra entrar na formação, numa gaveta num caixão, é pura ilusão, o bolso cheio de cifrão e o coração ainda vazio, no meio fio mais uma reflexão sua participação em algo que não vale a pena, essa engrenagem plena sai de encaixe coletivo como um louco pensativo, com uma garrafa de cachaça; jogado na praça enche a cara e se desliga pra não saber o que se passa eu passo o pano eu num ouvi, sei que isso daqui não é um jogo honesto, nessa apenas paciência e claridade na missão, o jogo é sujo como cada coração que nem vai de oposição, com semelhante ignorante raciocínio, coisas de menino já passei dessa fase, minha diversão é na base e as vezes com ela invertida, domínio da palavra da rima que vai em cima, da batida que te faz pensar além, além de uma mensagem na guerra pedindo paz, a voz que te alerta camarada que seu mundo você é quem faz.
Seu mundo você é quem faz, o seu mundo é você, só depende de você, do seu esforço, seu empenho e ninguém mais.
Tentando te fazer refletir, tentando te fazer entender que só depende de você
 e que entre varias idéias diferentes varias pessoas diferentes quem manda no seu mundo é você, seu mundo você é quem faz; transitando em meio o transito no centro da cidade escondo da fumaça da mentira pra encontrar com a verdade,  na idade que já to, no meio dos moleques me sentindo um vovô, vou pra 7 e meu estresse some do mesmo jeito quando eu pego o microfone, o nome é dito Deus; em tanta crença de espírito eu agradeço ao meu, nem arrisco de gastar a minha voz, com muitos que dizem que estão comigo é nos, esquenta não quando acontece merda eu to sozinho na multidão; se o pensamento é um cifrão no bolso nem ouço ta osso camarada a vida é uma jangada; você é que escolhe a direção seu esforço e seu empenho transforma em determinação; de pé esquerdo na frente do poste me sinto um lorde, isso não é esporte e sim estilo de vida que escolhi pra mim; pra alcançar o céu com os pés no chão; e na hora de ser regular viro goofy em posição trocada ou base invertida, melhor que viver a vida sem saber se a saída está numa matéria é ver quem está contido pelo mesmo sentimento que corre na artéria, se a miséria impera pela falta de raciocínio; melhor pensar ao meu redor quando entendo o sentido de domínio, dominando medos e cisma de mais uma rima que leva o meu inconsciente, somos todos tranzeunte transitando em nossas mentes, sementes serão semeadas quando cada um regar com água e esperar, levadas mudam a atmosfera de stereo pra mono. Não quero ser dono do mundo mais sou o filho do dono!”


( créditos letra, Rique Braher )

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